ABBEY ROAD

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 4 de dezembro de 2019 às 09:26
  • Modificado em 8 de abril de 2021 às 13:59
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Geralmente negligenciado nas enquetes de melhor disco dos Beatles em favor do estilo mais technicolor de Sgt. Peppers Club Band e do mais obscuro e menos ortodoxo Revolver, o último álbum gravado pelo grupo é uma coleção de músicas e fragmentos de músicas. É tão inovador quanto tudo o que o quarteto de Liverpool sempre fez, recheado de reviravoltas emocionais graças ao caos de seus anos finais como banda. Vale lembrar aqui que, apesar de ser sempre citado como o último disco gravado pelos dos Fab Four, Let It Be foi apenas o último a ser lançado!

Apesar das diferenças fundamentais entre eles, àquela altura, Paul McCartney e John Lennon eram ainda capazes de compor um material combustível. George Harrison, por muito tempo considerado, assim como Ringo Starr, um Beatle menor, havia se tornado um compositor para ser levado a sério, contribuindo com a super

inspirada “Something” e com “Here Comes The Sun”, muito mais doce do que qualquer canção de John e Paul.

Mas é a ácida crônica social dos dois últimos que torna Abbey Road essencial, um álbum com um “quê” de vingança.

Há o rock sexual de “Come Together”, o monstro psicodélico “I Want You (She’s So Heavy)” – onde se sobressai o baixo ágil de Sir James Paul McCatney- e a suíte que ocupa o lado B, amada e odiada pelos fãs dos Beatles na mesma medida. “Golden Slumbers” é um épico sob a forma de uma cantiga de ninar e “The End” é uma profética mostra de virtuosismo, na qual todos fazem um solo. Até Ringo Starr.

No link, John Lennon – Come Together.

Fontes e referências : 1001 DISCOS Para Ouvir Antes De Morrer- Robert Dimery.

Fotos: Liga Entretenimento/Divulgação)

LEMBRETE: Quinta-feira tem “Marcos Prado Convida” no Candeeiro Pizza Bar.


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