“A MÚSICA E OS MÚSICOS”

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de junho de 2019 às 09:15
  • Modificado em 29 de outubro de 2020 às 23:45
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“THELONIOUS MONK”

Um dos mais reverenciados
compositores do século 20, sem falarmos em sua influência universal como
pianista, Thelonious Sphere Monk ocupava, porém, uma inexplicável
posição marginal em 1957.

Depois
de haver exercido papel fundamental na criação do bebop, no Clube
Minton, no Harlem,em meados da década de 40, e de ter contribuído com
vários clássicos para o cânone do jazz, Monk acabou por ser afastado dos
clubes de Manhattan por conta de uma falsa condenação por porte de
drogas, que culminou com a total falta de interesse em seu trabalho por
parte de sua gravadora. Ficando fora de cena durante os anos 50, foi
resgatado por Orrin Keepnews, o homem forte do selo Riverside,
especializado em indie jazz, que o contratou, possibilitando assim seu
devido reconhecimento por produtores e público.

Keepnews
reapresentou Monk aos amantes do jazz com duas sessões de trio, a
primeira em cima da obra de Duke Ellington e a segunda, com standards do
pop. “Brilliant Corners” marcou seu retorno como um compositor de
primeira ordem, acompanhado de seu quinteto formado pelo sax tenor de
Sonny Rollins, o sax alto de Ernie Henry (que morreu tragicamente aos 31
anos, em dezembro de 1957), o baixo de Oscar Pettiford e a bateria de
Mas Roach. Participaram ainda da gravação o trompetista Clark Terry e o
baixista Paul Chambers.

“Brilliant Corners”, de 1956/57, foi a primeira obra-prima dessa fase da carreira de Thelonious Monk.

Pra quem quiser se arriscar, no link abaixo todo o álbum, com 5 faixas e 43 min de duração total.

https://www.youtube.com/watch?v=hRIXys1xMGc

Fontes : 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer- Ed. Sextante

Revista da Música

Arquivo Pessoal de Dados

Fotos: Divulgação


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