Maior mudança estrutural na economia desde o controle da inflação, diz Skaf

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 19:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:07
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2020 começa com um cenário de taxas baixas e previsão de que permaneçam assim por um longo período.

O Copom definiu um novo corte de meio ponto porcentual na taxa Selic, que chegou ao nível de 4,5% ao ano. 

Com essa nova redução, pela primeira vez após décadas de juros altíssimos, 2020 será iniciado com um cenário de taxas baixas e previsão de que permaneçam assim por um longo período. 

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, são excelentes notícias, pois finalmente se terá um ambiente de negócios favorável ao avanço dos investimentos, da geração de empregos e da renda.

“Isso possibilitará uma maior velocidade da recuperação econômica no ano. É a maior mudança estrutural na economia desde o controle da inflação”, disse.

Ele continua dizendo que é importante, no entanto, que os bancos façam a sua parte e reduzam os juros ao tomador final, que permanecem altíssimos apesar da Selic estar no menor patamar histórico há dois anos. 

“O Banco Central precisa acelerar a agenda de mudanças, como openbaking, fomento às fintechs e outros estímulos ao uso de instrumentos do mercado de capitais para financiamentos diretos aos tomadores finais”, afirmou.

“O corte da Selic é passo na direção certa. Se for acompanhado de medidas que aumentem a concorrência bancária e diminuam os juros ao tomador final, não tenho dúvidas de que teremos potencial de crescer em torno de 3% já no próximo ano”, disse o líder dos empresários paulistas.


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