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Estima-se que uma em cada seis pessoas terá um AVC; a cada segundo uma pessoa sofre um AVC no mundo
Por ano, 15 milhões de pessoas no mundo sofrem um AVC e, dessas, seis milhões não sobrevivem.
O AVC é o resultado da lesão das células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar normalmente.
Seja pela ausência de oxigênio e de nutrientes na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquêmico) ou porque são inundadas pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico).
As células do cérebro morrem pouco tempo depois da ocorrência do AVC. Contudo, estas podem durar algumas horas se o fluxo de sangue não estiver completamente interrompido. Como tal, é imperativo procurar de imediato ajuda médica ligando para a emergência.
Quais são os sintomas de um AVC?
Estes sintomas surgem de um modo quase imediato, conforme alertam os médicos:
De um modo geral, é simples reconhecer um AVC recorrendo à regra dos 5 F’s. Estes sintomas podem surgir de forma isolada ou em combinação:
1. Face: a face pode ficar assimétrica de uma forma súbita, parecendo um “canto da boca” ou uma das pálpebras estarem descaídos. Estes sinais poderão ser melhor percebidos se a pessoa afetada tentar sorrir.
2. Força: é comum um braço ou uma perna perderem subitamente a força ou ocorrer uma súbita falta de equilíbrio.
3. Fala: a fala pode parecer estranha ou incompreensível e o discurso não fazer sentido. Com frequência, a pessoa parece não compreender o que se lhe diz.
4. Falta de visão súbita: a perda súbita de visão, de um ou de ambos os olhos, é um sintoma frequente num AVC, bem como a visão dupla.
5. Forte dor de cabeça: igualmente, é importante valorizar uma dor de cabeça súbita e muito intensa, diferente do padrão habitual e sem causa aparente.
Fatores de risco
Alguns dos fatores de risco não são controláveis, como a idade, o gênero (a ocorrência de derrames é mais frequente nos homens) e a genética.
Relativamente à faixa etária, há que saber que cerca de 25% dos AVCs ocorrem em jovens.
O diabetes, a hipertensão arterial, o colesterol, a obesidade, o sedentarismo, as arritmias, a displasia fibromuscular, o consumo de tabaco e de álcool também aumentam o risco de AVC.