1º Comitê de Segurança e Risco Cibernéticos passa a funcionar no Brasil

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  • Publicado em 4 de setembro de 2017 às 15:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:20
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O intuito do grupo é de estudar, alertar, influenciar e conscientizar empresas, governo e população

As
últimas ondas de ataques cibernéticos no mundo geraram grande insegurança e
exigiram respostas rápidas das agências de governos do mundo inteiro para
regulações mais rígidas. Além disso, novidades tecnológicas como Blockchain e
IoT também trazem inquietação quanto a segurança de dados à sociedade. Diante
desses fatos, a
ABES (Associação
Brasileira das Empresas de Software), criou
o Comitê de Segurança e Risco Cibernéticos,
com o intuito de estudar os riscos e medidas que podem ser tomadas para
mitigá-los, alertar, influenciar e conscientizar empresas, governo e população
sobre a importância desses riscos e as medidas de prevenção que podem ser
tomadas.

“Qualquer
plano nacional de Segurança da Informação passa, obrigatoriamente, pela
conscientização e educação da população, das empresas e dos governos. A
segurança nacional depende de cidadãos conscientes. A segurança coletiva passa
pela segurança individual”, afirma Francisco Camargo, presidente da ABES.

CEO
e cientista-chefe da Kryptus, empresa especializada em segurança cibernética,
monitoramento, certificação digital e criptografia e associada ABES, Roberto
Gallo está à frente deste comitê como coordenador. “Nosso escopo de
trabalho consiste em conscientizar, auxiliar e influenciar positivamente nas
políticas públicas, e discutir o que as tecnologias de segurança podem também
gerar de oportunidades, dinamizando o ambiente de negócios”, comenta
Roberto Gallo.

O
grupo irá trabalhar com três vertentes: Mitigação
de riscos e conscientização
(incentivar a definição dos dados a
serem protegidos de uma empresa); Compliance
& regulamentação
(incentivar a adequação das empresas às
leis, aos melhores padrões e práticas e às regulamentações nacionais e
internacionais); Identificação
de novas oportunidades de mercado
(incentivar a identificação
de negócios a partir das inovações tecnológicas).

De
acordo com Gallo, as consequências da insegurança digital fatalmente recaem
sobre o usuário final, seja em sua vida pessoal ou pública, por esta razão, o
intuito do comitê também é de promover o esclarecimento não só às empresas e
governo, mas também à população. “Segurança de dados se tornou algo
importantíssimo no Brasil e no mundo. É necessário investir contra os ataques,
mas antes de tudo precisamos nos guiar por normas obrigatórias, fazer
atualizações regulares dos sistemas operacionais e estarmos em conformidade com
as normas nacionais”, afirma Gallo.

Para
o presidente da ABES, a criação do comitê vai ao encontro do trabalho da
entidade de incentivar a melhora da qualidade do software feito no Brasil,
aumentar a competitividade, aumentando a segurança dos compradores. A entidade
lançou, recentemente, o Certificado Código Auditado ABES, através de um
convênio de assistência técnica, o software Fortify analisa aplicações para
identificar as vulnerabilidades e apontar correções.

A
ABES se articula através de seus comitês específicos, que são o de Propriedade
Intelectual, o Regulatório, o de SaaS, o de IoT, o de Risco e Segurança
Cibernéticos e o GT de Tributação .


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